VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MULHERES E CRIANÇAS INDÍGENAS: ANÁLISE DA TENTATIVA DE APAGAMENTO DAS MULHERES E MENINAS INDÍGENAS COM A ASCENSÃO DO NEOCONSERVADORISMO NO BRASIL DE 2018 A 2022.
Palavras-chave:
Estupro. Genocídio. Indígenas. Neoconservadorismo. Políticas Públicas.Resumo
Este trabalho aborda como o contexto político recente , marcado pela ascensão do neoconservadorismo, influenciou no aumento da vulnerabilidade e violência contra mulheres e crianças indígenas no Brasil. Com base em pesquisa bibliográfica e de dados de organizações como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e a Organização das Nações Unidas (ONU), o estudo relaciona o impacto histórico da colonização na mentalidade brasileira e a negligência governamental com o aumento dos casos de violência em contrapartida a subnotificação dos casos de violência sexual, reforçando o apagamento de mulheres indígenas na esfera pública e jurídica. As análises propostas e resultados apresentados neste trabalho, resultaram de projetos de iniciação científica realizados entre setembro de 2022 a agosto de 2024. O caminho conclusivo destaca a necessidade de políticas públicas que atendam às especificidades culturais das mulheres e crianças indígenas, como garantia constitucional, para efetivamente enfrentar a violência de gênero contra essa população vulnerável.